Cinco Livros escritos por Mulheres Negras

A Lista de hoje é especial devido ao dia 20 de Novembro, o Dia da Consciência Negra.

Nesse post, trouxe Cinco Livros escritos por Mulheres Negras. Cinco Obras que abordam questões raciais e evidenciam a importância de refletir sobre o racismo estrutural que ainda existe no Brasil. Todos os livros indicados, possuem discussões aprofundadas e trazem questionamentos pertinentes ao leitor.

Então, fica aqui a minha pequena homenagem a esse dia tão importante para a nossa sociedade. Aproveita e me indica nos comentários um livro escrito por uma autora negra!


Lembrando que o Link para a compra dos livros estará presente durante todo o post, ajuda bastante se você comprar por ele, pois assim, você pode ajudar o blog sem pagar nada a mais por isso.

 

A Mulher de pés descalços – Scholastique Mukasonga


Escrito em memória de Stefania, a mãe da escritora Scholastique Mukasonga, assassinada pelos hutus, durante a guerra civil de Ruanda.

Às lembranças de um paraíso perdido, onde Stefania era uma senhora alegre e casamenteira, que dava conselhos às moças em torno do amor e da vida matrimonial, se mesclam imagens terríveis, como o medo constante e busca de esconderijos seguros para salvar seus filhos do extermínio.


A Terceira Vida de Grange Copeland – Alice Walker


Aqui temos o cotidiano de uma família negra no Sul dos Estados Unidos, por três gerações. Oprimido pela estrutura racista do condado de Baker, o trabalhador rural Grange Copeland abandona família e amante para ganhar a vida no Norte, mas retorna, após passar por experiências transformadoras, decidido a nunca mais conviver com pessoas brancas. Grange refaz sua vida, torna-se fazendeiro, mas tem que lidar com as consequências de suas escolhas no passado.


Becos da Memória – Conceição Evaristo


Becos da memória é um dos mais importantes romances memorialistas da literatura contemporânea brasileira.

Através do ponto de vista de múltiplos personagens o leitor acompanha a complexidade humana e os sentimentos profundos dos que enfrentam cotidianamente o desamparo, o preconceito, a fome e a miséria; dos que a cada dia têm a vida por um fio.

Em uma escrita lírica e delicada encontramos discussões profundas relacionadas a sociedade brasileira.


Eu, Tituba – Maryse Condé


Uma das primeiras mulheres julgadas por praticar bruxaria nos tribunais de Salem. Tituba, viu a mãe, uma mulher negra escravizada, ser assassinada ao se defender do estupro de um homem branco e o pai se matar por causa do mesmo homem.
Cresceu sob os cuidados de uma mulher que tinha o poder da cura e aprendeu o ofício. Por amor, abdicou da liberdade e f
oi escravizada, denunciada e levada para a Nova Inglaterra pelo pastor Samuel Parris. Mesmo protegida pelos espíritos, não escapou das mentiras e acusações da histeria puritana da época.


Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus


O diário de Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindé, em São Paulo.

Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça, nos deparamos com o duro dia a dia de quem não tem amanhã, mas que ainda sim resiste diante da miséria, da violência e da fome.


E Caso você tenha a Rede Social Skoob, deixarei a seguir, a avaliação que cada um dos livros possuí na plataforma. Aproveita e me segue lá, eu surto bastante em algumas leituras (quando me lembro que o Skoob existe rsrs).

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