E 2022 finalmente chegou!
E Janeiro até que passou bem rápido, hein?!
Mas, aproveitando que esse ano temos eleições, optei por trazer cinco livros nacionais que apresentam um Futuro Distópico.
Das obras apresentadas eu já li três; “Matando Formigas“; “Talvez Nunca Mais Um País” e “O Futuro dos que Ardem por um Passado Melhor“. E apesar de ter gostado mais de uns que de outros, recomendo os três para que possamos ter um olhar mais amplo sobre nosso “futuro potencial“.
Então, bora embarcar nessa lista?!
Lembrando que o Link para a compra dos livros estará presente durante todo o post, ajuda bastante se você comprar pelo meu link da Amazon, além de você ajudar o Blog sem pagar nada mais por isso.
Matando Formigas – Felipe Salomão

Um homem se elege e transforma a nação em que vive em algo nunca antes visto. Com a intenção de “limpar” sua cidade ele mostra como as pessoas ficam cegas em relação ao poder e as escolhas dele.
Nesse livro veremos como cometemos os mesmos erros de anos atrás.
Veremos que os erros são cíclicos e que se não prestamos atenção acabaremos por cometer as piores injustiças.
Matando formigas mostra como cada ser é importante, ou, na opinião de alguns, como podemos nos livrar de alguns pelo bem maior. Conheça República da Terra das Palmeiras e o seu Presidente: uma distopia em uma sociedade que pode estar muito mais próximo do que imaginamos.
Ninguém Nasce Herói – Éric Novello

Chuvisco vive em um futuro onde o Brasil já não é mais um lugar seguro: o país está sob o comando do Escolhido, um líder religioso que dissemina o ódio contra as mais diversas minorias. Porém, o jovem e seus amigos estão dispostos a tentar mudar sua realidade – por mais difícil que seja.
Afinal, ninguém nasce herói. Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando.
O Ditador Honesto – Matheus Peleteiro

“Foi tudo muito rápido. Já era 2026 e o PSL (Partido Socialista Liberal) estava finalmente perdendo o poder. Os políticos haviam perdido por completo o respeito pela população desde o início dos anos 2000 e o limite da falta de vergonha já tinha sido ultrapassado há tempos.
Esquerdistas e direitistas, que na última eleição discutiam e se esfaqueavam em praça pública, dessa vez assistiam em silêncio à eleição do novo presidente, enquanto um clima de mistério em torno do futuro pairava no ar.
A inflação se encontrava absurdamente alta, a criminalidade imperava sobre a cidade, e tudo o que aguardavam era a cerimônia de posse do novo presidente, Gutemberg Luz, que lhes prometia paz e prosperidade com mentiras sinceras.”
O Futuro dos que Ardem por um Passado Melhor – Daniel Falcon Lins

O anti-herói Viterley Phivo, rapaz de origem humilde em Pernambuco, vai parar em Brasília pelas mãos de uma família de políticos que empregam seus pais. No século vinte e dois, a capital brasileira é varrida pela poeira vermelha do cerrado arrasado e assombrada por gente que perdeu o juízo por exagerar nos estimuladores químicos e outros aparatos tecnológicos – verdadeiros zumbis.
O cenário mudou, mas o arcabouço político não. Frustrado em suas ambições pessoais, Viterley conhece “o Satanista”, figura controversa que o incentiva a se envolver em circunstâncias cada vez mais perigosas e arriscadas, em um processo que definirá os rumos da nação brasileira. Ele também se envolve com a sedutora Mirleyne, cujas verdadeiras intenções são uma incógnita.
Talvez Nunca Mais um País – Flávio P. Oliveira

No futuro, os sonhos estão velhos e talvez nunca mais um país, ou partidos políticos, eleições, discursos em praça pública, patriotismo etc. Entre lembranças e a vida em um mundo sem democracia, Miguel contará um pouco do muito a contar.
No setor 7, antiga Copacabana, este senhor sofre a falta de ideais e vontades, posto que rejuvenescido artificialmente, e tem saudade da esposa, avós, amigos… Ele, cercado por cercas limitadoras que bloqueiam a entrada de indesejados, não tem muito mais o que fazer, além de invadir apartamentos abandonados atrás de relíquias, caminhar na areia com as porcas da senhora Borrêia e conversar com os pivetes na carcaça. Tudo isso mudará um dia, por culpa da inveja alheia, por culpa de uma nova vontade de ser melhor, algo indesejável pelo governo autoritário.
E caso você tenha a Rede Social Skoob, irei deixar a seguir, a avaliação que cada um dos livros possuí na plataforma. Aproveita e me segue lá, eu surto bastante em algumas leituras.
Não conhecia nenhuma destas obras, mas fiquei muito curiosa. A temática de distopias políticas é super interessante e vemos, em muitas obras mais antigas, reflexos do que acontece nos dias hoje. O que nos leva a pensar se estas aqui listadas não poderão vir também a conter verdades futuras.
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Concordo bastante com seu comentário Ana, gosto bastante dessas obras de distopia exatamente por elas exporem essa “realidade” que pode vir a ocorrer em algum momento.
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Uma boa lista, gostei muito de “Ninguém Nasce Herói”. Nesse tópico a primeira que me lembro é “Não verás país nenhum”, de Ignácio de Loyola Brandão, lançada em 1981. Creio que a mais recente é “Corpos Secos”, vencedora do Jabuti. Afinal, creio que histórias de zumbi são um subgênero de distopia.
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Ainda não li nenhum dos dois livros que você mencionou, mas já anotei aqui as indicações aqui. Acredito que zumbis sejam uma mistura de Distopia com Apocalipse / Pós Apocalipse, então não deixa de pertencer ao gênero haha.
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